Poucas são as oportunidades que tenho de conhecer a cena cultural em Maceió. Uma vez ou outra, confiro o que há nos jornais, mais propriamente nas agendas culturais. Fico decepcionada. As atrações não passam do óbvio, comum, trivial e conhecido. Tudo aquilo que é comercial, as mesmas companhias de teatro. Affe, dá dó!
Outro dia, no entanto, um lembrete em uma dessas agendas sobre um show do selo Popfuzz tirou-me desse topor. Decidi ir conferir o espetáculo que reuniu três (ou foram quatro) iniciativas do mundo alternativo em Alagoas. Tinha gente até de Arapiraca, com recursos que iam do som eletrônico ao trombone.
Tudo era alternativo: o preço (R$ 5), a comida vegan – uma espécie de vertente da linha vegetariana, as pessoas. Um lugar para novas experiências, no antigo Beagá Café, na Ponta verde. Gente bonita e conversas inteligentes.
O som ambiente concorreu com as bandas no auditório. O que não necessariamente foi ruim. Até foi divertido ter dois ambientes para ouvir. No mais, espero mais coragem para sair de casa e aguardo no Orkut as novidade do selo.
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