terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Preciso dizer que tento mudar todos os dias. Que me arrependo quando magoo alguém.
Pensar antes de falar não é tão simples para mim. Ser menos irônica, mas difícil ainda.
Decidi que já não preciso de tudo isso... Só que ninguém tem paciência de esperar o outro mudar. E se mudança vem, ninguém reconhece.
Eu disse que esperaria você mudar porque eu aprendi a amar você com todos esses defeitos.
Você não teve rosto paciente nem para me ouvir. Quis apenas fazer as malas e ir. Vá. Vá e encontre seu destino porque eu também procuro o meu.
Hoje, apesar da dor, tentei ser paciente. Fui para o trabalho. Conversei com as pessoas.
A conta do banco está com saldo incompatível com o valor de contas a pagar. Menor que ...
Nem por isso fiz a dança do desespero, nem a coreografia da falida. Embora, realmente esteja.
Aliar tudo isso a um momento de perda. Fácil... muito fácil.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Popfuzz em Maceió e os shows alternativos

Poucas são as oportunidades que tenho de conhecer a cena cultural em Maceió. Uma vez ou outra, confiro o que há nos jornais, mais propriamente nas agendas culturais. Fico decepcionada. As atrações não passam do óbvio, comum, trivial e conhecido. Tudo aquilo que é comercial, as mesmas companhias de teatro. Affe, dá dó!

Outro dia, no entanto, um lembrete em uma dessas agendas sobre um show do selo Popfuzz tirou-me desse topor. Decidi ir conferir o espetáculo que reuniu três (ou foram quatro) iniciativas do mundo alternativo em Alagoas. Tinha gente até de Arapiraca, com recursos que iam do som eletrônico ao trombone.

Tudo era alternativo: o preço (R$ 5), a comida vegan – uma espécie de vertente da linha vegetariana, as pessoas. Um lugar para novas experiências, no antigo Beagá Café, na Ponta verde. Gente bonita e conversas inteligentes.

O som ambiente concorreu com as bandas no auditório. O que não necessariamente foi ruim. Até foi divertido ter dois ambientes para ouvir. No mais, espero mais coragem para sair de casa e aguardo no Orkut as novidade do selo.

sábado, 31 de outubro de 2009

Levando uma vida menos aculturada

Cansada do turbilhão da vida, decidi parar para ver um pouco de cultura passar. A tarefa não é das mais fáceis. São tantas as condições para ser um ser cultural que, às vezes, a vontade é de dizer: vou ouvir meu crossfox.

Piadas à parte, primeiro, há de se ter tempo e amigos que visitem locais mais alternativos. Ir sozinho pode não ter muita graça. E no mais, sempre é bom ouvir a opinião dos demais e discutir os pontos divergentes. Ler jornais, sites, agendas culturais são meios de descobrir novos pontos de difusão da arte, mas os contatos pessoais são bem mais importantes.

Essa semana a vida formal não me permitiu sair por ai. Na única folga que tive fugiu. Vi Gato Zarolho (banda alagoana) tocar. Uma produção muito boa e achei a voz feminina interessante, embora os colegas tenham odiado. Mas gosto é gosto.

Ao longo da semana, serei rata da bienal em Alagoas. Novidades aqui.