segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sobre o amor e outros demônios

Todos os dias os meios de comunicação falam sobre um amor inatingível, irreal, penoso. É um amor romântico coberto por beijos, abraços, transas e conflitos que parecem não ter fim. Noto que tais elementos transcendem o mundo das criações para se tornar uma prática dolorosa para tantos.

As novelas, os filmes, passam a ideia de que por amor tudo é permitido: usar, manipular, esconder, fingir... por amor, tudo pode! mas pode mesmo? um amor que dilacera e corrompe é mesmo amor? é mesmo valioso?

Penso nessas questões e lembro do número de divórcios na vida real. Tanta gente que se joga em uma relação, mas que, por qualquer motivo, rompe o laço. Nisso, todos sofrem. Mas será que passam a pensar um pouco nas próximas relações, no que é lidar com as suas próprias expectativas e nas expecativas dos outros?

Não sei... de repente, precisamos é parar e, como diz um amigo meu, pensar um pouco.

No fim, as relações de verdade não são pautadas em fantasias. Elas são construídas no dia-a-dia, com respeito e interesse em ver o outro bem sem prejudicar outrem.

Bem, penso isso quando vejo amores perfeitos em novelas e pessoas com verdadeiras dores emocionais na vida real.

sábado, 10 de julho de 2010

Do abandono e outras coisas

Abandono tudo quando pressinto que não dará mais certo. Isso pode ser um mau hábito, mas percebo que até agora deu certo. Sobre aquilo que tentei deixar pelo meio do caminho e não consegui, ignoro ou combato.

Ignorar também é uma ação, ativa. Necessita-se de um esforço para implantar. Tira-se uma força do fundo do nada para fingir que onde havia esperança, não há mais nada. Não, não há...

Se combato, outro passo talvez errado... mais energia dispensada no que não há nada. Não, não há nada.